Mostra que reúne diversos artistas das vanguardas nacionais da década de 60, pertecentes à arte- concreta, ao neoconcretismo, às novas figurações e novos realismos, define uma direção para o caminho das artes no país. Ou seja, múltiplas tendências com o objetivo de produzir algo que não fosse uma cópia do que era produzido nos centros internacionais, com o uso de elementos tipicamente nacionais.
A Declaração de Princípios Básicos da Nova Vanguarda é o texto que acompanha a exposição. Defende a liberdade de criação, o emprego de uma linguagem nova, a análise crítica da realidade e a "utilização de meios capazes de reduzir à máxima objetividade o subjetivismo".
O texto Esquema Geral da Nova Objetividade Brasileira, escrito por Helio Oiticica, acompanha o catálogo da mostra. Nele o artista explica a inaugurada "antiarte ambiental", define também um posicionamento político, e afirmava que as formas tradicionais da atividade artística, como a esculura e a pintura, davam lugar a uma produção baseadas em objetos, na experimentação e na participação corporal, visual e tátil do espectador diante da obra de arte.
A mostra e os textos que a acompanham podem ser lidos como desdobramentos de outros eventos que têm lugar na década de 1960, como, por exemplo, as exposições Opinião 65 e Opinião 66 (Rio de Janeiro), Propostas 65 e Propostas 66 (São Paulo), e Vanguarda Brasileira (Belo Horizonte, 1966).
Você encontra aqui informações a respeito de movimentos artísticos e seus personagens. Ah! E talvez algumas descobertas (pseudo!?) filosóficas particulares.
27 de setembro de 2007
24 de setembro de 2007
Redescobrindo o Tropicalismo
Em 1967, Helio Oiticica cria a instalação Tropicália, numa exposição intitulada Nova Objetividade Brasileira. Daí surge o nome que batiza a música de Caetano Veloso, o albúm Tropicália: ou Panis et Circensis, e o movimento conhecido como Tropicalismo.
O movimento tropicalista que não foi só o movimento liderado por Caetano e Gil e que se refere a música, propõe uma caracterização da cultura brasileira, sem o nacionalismo exacerbado. Os elementos eram o samba, o morro, a favela, as raízes de nossa cultura, seus aspectos positivo e negativo.
Tropicália- O movimento que não terminou, é uma exposição que acontece no Rio.
Tropicália, letra de Caetano Veloso.
O movimento tropicalista que não foi só o movimento liderado por Caetano e Gil e que se refere a música, propõe uma caracterização da cultura brasileira, sem o nacionalismo exacerbado. Os elementos eram o samba, o morro, a favela, as raízes de nossa cultura, seus aspectos positivo e negativo.
Tropicália- O movimento que não terminou, é uma exposição que acontece no Rio.
Tropicália, letra de Caetano Veloso.
23 de setembro de 2007
Bauhaus, síntese da idéia.
Nome da escola e também do estilo definido por artistas alemãs, liderados por Walter Gropius. Fundada em 1919 em Weimar, a escola se muda pra Dessau em 1925. Em 1932, é transferida para Berlim, mas é fechada no ano seguinte pelo governo nazista.
A escola foi construída com a idéia de que o design não precisava ser um mero reflexo da sociedade, ele poderia ajudar a melhorá-la. Os estudantes eram treinados para trabalhar junto com a indústria, na criação de objetos funcionais e práticos, que possibilitassem uma produção em massa.
O estilo era caracterizado pela economia de método, a severa geometria das formas e o design que leva em conta a natureza dos materiais empregados. Esses conceitos sofreram oposição acadêmica devido ao seu caráter revolucionário. E também políticas sendo o estilo modernista criticado e tachado como anti- alemão pela ala mais conservadora.
Enfim, influencia a arquitetura, o design de interiores, o design industrial, a tipografia e outras áreas, e se espalha pela europa ocidental, Estados Unidos e Israel (Tel Aviv). Muitos artistas são exilados e isso contribui fortemente para a sua influência principalmente nos Estados Unidos.
Pessoas, se vcs quiserem dar uma olhadinha no prédio de Dessau assistam esse vídeo. Talvez seja um pouco parado pra alguns, mas se tiverem um pouco de paciência ele logo fica mais interessante!! A trilha sonora também é boa!! O prédio por fora não me chamou muito a atenção quando vi fotos, quem sabe ao vivo e a cores, neh?... Mas por dentro é muuuito bacana!!
20 de setembro de 2007
Zezão, grafiteiro!! --Muito prazer!!
Não é de hoje que esse moço vem mostrando o seu trabalho, mas como agora ele é reconhecido até lá fora... Vamos registrar aqui!! Brincadeira, heim? A ignorância é infinita, e eu nunca tinha ouvido falar do cara mesmo!
José Augusto Amaro Capela, alcunha Zezão, ficou famoso por pintar muitas galerias subterrâneas de São Paulo. Além dos esgotos, alguns lixões e outros lugares inóspitos.
Por que os esgotos?! Como um grafiteiro que se preza, procura sempre um lugar bacana pra botar uma cor no espaço urbano. Impressionado com as diferentes texturas no subterrâneo, imaginou o efeito que isso daria junto às suas pinturas. Além de querer chamar a atenção para a questão do lixo que se acumula nas galerias, às coisas que ninguém mais vê e portanto pensa que se livrou.
Se você pensa que o cara vai lá e pinta qualquer parede de mais fácil acesso está muito enganado. Para entender um pouco mais do seu trabalho, vale a pena checar o slideshow com o áudio desse site http://www.lost.art.br/zezao.htm. E se quiser ver mais fotos... http://www.flickr.com/photos/zezao/page5/
Achei um trabalho diferente, digamos, inusitado. E o efeito luminoso das suas pinturas faz com que elas saltem e fiquem em plano primeiríssimo em meio à toda sujeira.
Agora suas obras custam dinheiro, cotadas no mercado entre R$1.000 a R$4.000. Zezão é pago pra pintar paredes de bares, casas noturnas, e desfiles de moda. E a novidade é ser contratado por bacanas que querem decorar suas casas com os seus trabalhos.
Fico devendo posts sobre "Os Gemêos", o "Nunca", "Celso Gitahy" e outros grafiteiros talentosíssimos que eu for descobrindo!!
Assinar:
Postagens (Atom)