27 de setembro de 2007

Abril 1967, MAM/ RJ

Mostra que reúne diversos artistas das vanguardas nacionais da década de 60, pertecentes à arte- concreta, ao neoconcretismo, às novas figurações e novos realismos, define uma direção para o caminho das artes no país. Ou seja, múltiplas tendências com o objetivo de produzir algo que não fosse uma cópia do que era produzido nos centros internacionais, com o uso de elementos tipicamente nacionais.

A Declaração de Princípios Básicos da Nova Vanguarda é o texto que acompanha a exposição. Defende a liberdade de criação, o emprego de uma linguagem nova, a análise crítica da realidade e a "utilização de meios capazes de reduzir à máxima objetividade o subjetivismo".

O texto Esquema Geral da Nova Objetividade Brasileira, escrito por Helio Oiticica, acompanha o catálogo da mostra. Nele o artista explica a inaugurada "antiarte ambiental", define também um posicionamento político, e afirmava que as formas tradicionais da atividade artística, como a esculura e a pintura, davam lugar a uma produção baseadas em objetos, na experimentação e na participação corporal, visual e tátil do espectador diante da obra de arte.

A mostra e os textos que a acompanham podem ser lidos como desdobramentos de outros eventos que têm lugar na década de 1960, como, por exemplo, as exposições Opinião 65 e Opinião 66 (Rio de Janeiro), Propostas 65 e Propostas 66 (São Paulo), e Vanguarda Brasileira (Belo Horizonte, 1966).


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