
Em meados da década de 1910 surgem as primeiras discussões sobre a necessidade de uma renovação das artes em textos de revistas e exposições, porém os jovens artistas que compunham o grupo modernistas na época eram pouco conhecidos. Para dar credibilidade ao movimento foi de fundamental importância a adesão de Graça Aranha, já aclamado romancista na época, e do mecenas Paulo Prado, pessoa de grande prestígio que conseguiu os patrocínos necessários e sem o qual o projeto não teria saído do papel.
Apesar de não possuir um programa estético definido e de não representar um rompimento profundo na história da arte brasileira, o elo que uniu todos esses artistas, a rejeição aos temas importados e tradicionais, os debates e discussões que gerou, acarretará em desdobramentos, fundamentais para a compreensão do desenvolvimento da arte moderna no Brasil.
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