A grande Semana de Arte Moderna de 1922, durante as comemorações do centenário de independência do Brasil, tem a sua importância atribuída ao fato de ser a primeira manifestação coletiva e pública contra o conservadorismo e a favor da liberdade de expressão. Pelo fim das regras no que se refere às artes, ou seja, de uma emancipação artística.
Em meados da década de 1910 surgem as primeiras discussões sobre a necessidade de uma renovação das artes em textos de revistas e exposições, porém os jovens artistas que compunham o grupo modernistas na época eram pouco conhecidos. Para dar credibilidade ao movimento foi de fundamental importância a adesão de Graça Aranha, já aclamado romancista na época, e do mecenas Paulo Prado, pessoa de grande prestígio que conseguiu os patrocínos necessários e sem o qual o projeto não teria saído do papel.
Apesar de não possuir um programa estético definido e de não representar um rompimento profundo na história da arte brasileira, o elo que uniu todos esses artistas, a rejeição aos temas importados e tradicionais, os debates e discussões que gerou, acarretará em desdobramentos, fundamentais para a compreensão do desenvolvimento da arte moderna no Brasil.
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