Há duas exposições acontecendo em São Paulo dos artistas Yoko Ono e Tatsumi Orimoto e que tem tudo a ver com esse post porque vamos falar do Fluxus.
Na década de 60 um grupo de artistas de diferentes países (na Europa principalmente Alemanha, Japão, Korea e EUA) e de diversas alas artísticas como artes visuais, música, literatura, arquitetura e design se conheceram e uniram forças para mostrar um trabalho diferente.
Em suas origens, a música experimental de John Cage* (1912-1992, também integrante do grupo) na década de 50 influenciou o artista lituano George Maciunas** (1931–1978) que foi uma espécie de líder e organizou o primeiro evento do Fluxus em 1961 na AG Gallery em Nova Iorque, e o primeiro festival na Europa em 1962.
O Fluxus foi a descoberta de uma nova forma de se ver o mundo. Com algumas influências do dadaísmo (1916-1920) como a estética anti-arte que contesta a sua essência, e uma forte corrente anti-comercialista contra as convenções que guiavam o mercado das artes. É a favor da prática criativa centrada no artista e não nos ganhos comerciais.
Ressalta o valor das coisas simples do cotidiano sob um olhar em parte infantil, curioso, contestador, mas que busca o prazer de se divertir. Foi e é um grupo de artistas que partilham e se deleitam dessa mesma descoberta, da visão do mundo sob uma nova perspectiva.
Resumindo, a filosofia artística ou o que pode definir uma obra do Fluxus é que:
1. O Fluxus é uma atitude (não um movimento ou um estilo);
2. O Fluxus é uma intermedia (através de objetos, sons e imagens do dia a dia cria-se novas combinações de objetos, sons e imagens);
3. Os trabalhos do Fluxus são simples (pequenas obras, textos curtos e breves performances);
4. O Fluxus é divertimento (diversão é um elemento sempre muito importante no Fluxus!).
Alguns artistas do início do movimento continuam ativos e eles mantém entre outros esse site de discussão chamado Fluxlist . Um bom lugar pra começar pra quem quer saber um pouco mais sobre o Fluxus.
A Child´s History of Fluxux, by Dick Higgins é um texto muito fácil (como o nome diz, é para crianças) e interessante que está no site Fluxlist.
(*) John Cage: Compositor norte-americano que entre muitas outras obras e feitos que vão além da música é famoso por criar a composição 4´33´´, onde não existe sequer uma nota a ser tocada.
(**) George Maciunas: É quem cria uma das formas de arte mais conhecidas do Fluxus que são os chamados Flux Box ou Fluxkit.
Ambos tiveram vidas interessantíssima então pretendo falar mais desses artistas numa outra oportunidade.
Na década de 60 um grupo de artistas de diferentes países (na Europa principalmente Alemanha, Japão, Korea e EUA) e de diversas alas artísticas como artes visuais, música, literatura, arquitetura e design se conheceram e uniram forças para mostrar um trabalho diferente.
Em suas origens, a música experimental de John Cage* (1912-1992, também integrante do grupo) na década de 50 influenciou o artista lituano George Maciunas** (1931–1978) que foi uma espécie de líder e organizou o primeiro evento do Fluxus em 1961 na AG Gallery em Nova Iorque, e o primeiro festival na Europa em 1962.
O Fluxus foi a descoberta de uma nova forma de se ver o mundo. Com algumas influências do dadaísmo (1916-1920) como a estética anti-arte que contesta a sua essência, e uma forte corrente anti-comercialista contra as convenções que guiavam o mercado das artes. É a favor da prática criativa centrada no artista e não nos ganhos comerciais.
Ressalta o valor das coisas simples do cotidiano sob um olhar em parte infantil, curioso, contestador, mas que busca o prazer de se divertir. Foi e é um grupo de artistas que partilham e se deleitam dessa mesma descoberta, da visão do mundo sob uma nova perspectiva.
Resumindo, a filosofia artística ou o que pode definir uma obra do Fluxus é que:
1. O Fluxus é uma atitude (não um movimento ou um estilo);
2. O Fluxus é uma intermedia (através de objetos, sons e imagens do dia a dia cria-se novas combinações de objetos, sons e imagens);
3. Os trabalhos do Fluxus são simples (pequenas obras, textos curtos e breves performances);
4. O Fluxus é divertimento (diversão é um elemento sempre muito importante no Fluxus!).
Alguns artistas do início do movimento continuam ativos e eles mantém entre outros esse site de discussão chamado Fluxlist . Um bom lugar pra começar pra quem quer saber um pouco mais sobre o Fluxus.
A Child´s History of Fluxux, by Dick Higgins é um texto muito fácil (como o nome diz, é para crianças) e interessante que está no site Fluxlist.
(*) John Cage: Compositor norte-americano que entre muitas outras obras e feitos que vão além da música é famoso por criar a composição 4´33´´, onde não existe sequer uma nota a ser tocada.
(**) George Maciunas: É quem cria uma das formas de arte mais conhecidas do Fluxus que são os chamados Flux Box ou Fluxkit.
Ambos tiveram vidas interessantíssima então pretendo falar mais desses artistas numa outra oportunidade.
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