O termo cinético que é ligado ao movimento, foi efetivamente incorporado ao vocabulário artístico em 1955, por ocasião da exposição Le Mouvement, na galeria parisiense Denise René, com obras de artistas de diferentes gerações: Marcel Duchamp (1887-1968), Alexander Calder (1898-1976), Vasarely (1908), Jesus Raphael Soto (1923) Yaacov Agam (1928), Jean Tinguely (1925), Pol Bury (1922), entre outros.
foto: "Homenagem a Nova Iorque", 1960 - Jean Tinguely. Escultura que se auto-destrói, encomendado pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque
A especificidade da arte cinética, dizem os estudiosos, é que nela o movimento constitui o princípio de estruturação. O cinetismo rompe assim com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.
A op arte, ou arte óptica pode ser considerada parte da arte cinética porque a idéia de estruturar a pintura com o intuito de criar movimento existe, mesmo sendo um movimento apenas ilusório. Portanto op arte e arte cinética estão sempre relacionadas.
Alguns estudos, como o do crítico inglês Guy Brett, ampliam ainda mais a noção de arte cinética, pensando-a como ligada à "linguagem do movimento". Com isso incorporam a ela trabalhos que evidenciam possibilidades de transformação, seja pela posição do observador, seja pela manipulação da obra.
Em inglês, arte cinética é chamada kinetic art.
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